quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ó CRATO, «TRABALHAR UM ANO SEM COMER»? VAI TRABALHAR TU, MALANDRO!

Não sei se ainda haverá algum membro deste governo que seja digno de respeito. Eu já não tenho qualquer respeito por nenhum deles. E acho que este «filho da plutocracia» oportunista e «reaça», ex-militante da extrema-esquerda e matemático de merda que é ministro da Educação, Nuno Crato, é uma das criaturas mais repugnantes que povoam este bando de energúmenos de extrema-direita que estão e destruir o país e a empobrecer os portugueses.
Falando ontem, dia 4, em Ovar, numa «sessão de esclarecimento» (?), este inimigo da Escola pública e amigalhaço dos estabelecimentos de ensino privados ousou dizer que, para ser dispensada mais austeridade no Orçamento do Estado de 2014, os portugueses «teríam de trabalhar mais de um ano sem comer, sem utilizar transportes, sem gastar absolutamente nada só para pagar a dívida». Ora, ora, trabalhe você sem comer, seu grande «fdp»!
Esta criatura repugnante - que foi militante fanático da UDP no tempo em que queriam encostar ao «paredão» adeptos da «democracia burguesa» como eu - atreveu-se a afirmar que o corte nas despesas do Estado ainda não é suficiente para «pôr as contas da Nação em ordem», e que serão impostos mais alguns «sacrifícios que vão transformar Portugal num país competitivo» - com salários e pensões de miséria, está claro!
Diz Crato que não há forma de pôr a economia a crescer «sem se sair primeiro deste beco» (em que ele e os seus compinchas neoliberais nos enfiaram). E ousa afirmar que este OE de 2014 tem por base quatro pilares: consolidação orçamental, equidade, solidariedade e crescimento. Pilares estes que devem ter sido roubados durante a noite, porque não se vislumbra qualquer «consolidação orçamental», nem «equidade», nem «solidariedade», nem «crescimento» que se veja.
Mais ainda: este «fdp» que faz parte do governo cujas políticas mais têm contribuído para a «redução da natalidade», não tem vergonha de achar que este é um fenómeno «preocupante» que significa, a longo prazo, mais prestações sociais do Estado para uma população em que há mais idosos do que trabalhadores activos. Percebe-se bem onde quer chegar este adepto fanático da destruição do Estado Social.
Ainda por cima, esta besta quadrada mostra que é perfeitamente ignorante em Economia, ao realçar que o crescimento e o emprego não poderão obter-se, nesta fase, através da mera injecção de capital na estrutura produtiva do país e de um maior endividamento para esse efeito: «Não se pense que o crescimento e o emprego se obtêm só à custa da injecção de dinheiro e pelo aumento da dívida», porque «a pura injecção de dinheiro na economia provoca a distorção do sistema produtivo e não consegue, por si só, criar crescimento». Mas então, ó sua grande besta, porque é que também diz que «atrair investimento para o país é uma das soluções recomendadas»?!
Este demagogo irresponsável e ignorante conclui os seus «esclarecimentos» (?) cheio de optimismo, afirmando que, «em vez de termos entrado numa espiral recessiva, como dizem os mais pessimistas, Portugal entrou na espiral responsável, aumentando a sua competitividade externa»...
Vai mas é «trabalhar sem comer durante um ano», ó ministro sem vergonha na cara!

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