Como é possível que estes dois estafermos - Passos Coelho, que diz que foi «trotzkista», e Durão Barroso, que foi «maoísta» - tenham chegado ao poder, em Portugal e na Europa, a não ser porque a mediocridade, a incompetência, a mentira e o oportunismo são hoje as marcas dominantes das actuais classes políticas europeias, do Atlântico aos Urais?!
Passos Coelho, o medíocre primeiro-ministro que temos, mostrou em Bruxelas, uma vez mais, ao lado do seu «compincha» Durão Barroso, que pouco ou nada tem a dizer. E esse pouco ou nada, di-lo numa língua de trapos que habitualmente utiliza, cheia de faltas de concordância e com os limitados recursos léxicos de que dispõe. Os esgares não ajudam, a voz colocada não disfarça. Tal como a esmagadora maioria dos seus ministros e secretários de Estado, sofre da mesma indigência cultural, e as reuniões do Conselho de Ministros devem ser uma sinfonia infernal para os ouvidos de qualquer cultor da língua.
Já agora, devem ser uma sinfonia infernal para todos os portugueses, não só pela forma mas, sobretudo, pelo conteúdo. Nunca um governo português deve ter concentrado no poder tanta gente medíocre, incompetente, cruel e sem a menor qualidade humana.
Já agora, devem ser uma sinfonia infernal para todos os portugueses, não só pela forma mas, sobretudo, pelo conteúdo. Nunca um governo português deve ter concentrado no poder tanta gente medíocre, incompetente, cruel e sem a menor qualidade humana.
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